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Hoje, a nossa aula de Língua Portuguesa foi muito fixe!
Lemos a história, "As Senhoras das Capinhas Pretas" de Luísa Ducla Soares, que estava em PowerPoint com as respectivas imagens.
Só que não lemos a história toda! Só lemos a primeira parte.
Primeira parte:
Quem cria ovelhas faz queijos.
Quem engorda porcos faz chouriços.
Quem semeia trigo faz pão.
Chico Melaço vivia no monte, regalado. Encostava-se a uma árvore e via as abelhas a trabalhar. Eram o se rebanho.
Não precisava de cão ou cajado para correr atrás delas em busca de pastagem.
Ficava a ouvir o zumbido das suas bichinhas, cantarolando:
Zum, zum, zum,
abelhas no ar …
Quem é que adivinha
onde vão pousar?
Zum, zum, zum,
abelhas ao vento,
que me vão trazer
um doce sustento.
Zum, zum, zum,
que bom mel doirado!
De tanto o comer,
já estou lambuzado.
Chico Melaço fez-se ao caminho, rumo à feira, com o pote a transbordar de mel para vender, pensando no rico dinheiro que iria meter ao bolso.
Quem lhe daria mais por ele?
A certa altura, um enxame de moscas, atraído pelo delicioso cheiro, começou a esvoaçar à sua volta.
- Vêm comprar a minha mercadoria? Quem quiser que se aproxime.
Como resposta, as moscas pousaram todas no pote.
- Pagam bem?
Como resposta, as moscas baixaram a cabeça para petiscar o pitéu.
Eram tantas e tantas que formavam uma nuvem negra.
Como a música lhe corria no sangue, logo inventou uma nova modinha:
Zum, zum, zum,
vou ficar rico
e comprar
logo um burrico.
Zum, zum, zum,
nessa montada,
arranjo logo
uma namorada.
Zum, zum, zum,
no Castelo do Queijo,
lá a morar
é que eu já me vejo.
Quando o pote ficou vazio, esperou Chico Melaço pelo pagamento, mas, para sua surpresa, as finórias das moscas não lhe entregaram moedas ou notas.
- Vão a casa buscar o dinheiro! – ordenou o jovem.
Obedientes, elas largaram dali, direitinhas à quinta mais próxima.
Esperou o nosso Chico, à sombra de uma oliveira, mas das moscas nem sinal.
Foi o Sol deslizando pelo céu até ficar a pique, ao meio-dia. Depois, desceu, desceu, desceu, escondendo-se, finalmente, para além da serra, para dar lugar à Lua.
Já era noite. Das marotas, nem recado…
No dia seguinte, o nosso Chico foi até à vila, pedir conselho. Havia de se vingar daquele bando de caloteiras!
- Ora, vai a tribunal! – galhofou o chefe da polícia, ao receber a queixa. – Só a justiça te pode valer.
Dirigiu-se o Chico Melaço ao tribunal e expôs o seu caso.
- Sr. Juiz, umas senhoras com capinhas pretas atiraram-se ao meu pote de mel e paparam-no todo sem pagar.
- Sabes o nome delas? - perguntou o juiz.
- Não, senhor.
- E a morada?
- São umas galdérias, não têm pouso certo…
- Mas se as vires és capaz de as reconhecer?
- Ah, com certeza. São pequenas, morenas, usam sempre capinha preta. É impossível confundi-las.
O juiz, mais satisfeito, sugeriu:
- Quando encontrares alguma, agarra-a e trá-la cá para eu a prender.
Chico Melaço ficou atrapalhado.
- Elas fogem depressa, são difíceis de apanhar.
- Fogem à lei? Então dá uma paulada na primeira que encontrares.
- O rapaz fixou o juiz e mais atrapalhado ficou.
- Com sua ordem, posso dar uma paulada?
- Com certeza – respondeu o juiz.
A professora não nos mostrou o resto da história. Ela pediu-nos para imaginarmos como continuava a história.
Vários alunos imaginaram, oralmente, o resto da história.
Vejam o que eles imaginaram e que, mais tarde, escreveram!
A seguir, lemos o resto da história. Vejam o verdadeiro final da história!
Num ápice, o rapaz pegou num pau e zás!
Pregou uma paulada na careca do juiz, onde uma mosca estava pousada.
Um galo enorme começou a crescer no sítio onde estivera a senhora da capinha preta, que depressa se esgueirou para junto das suas companheiras.
Todas juntas, até hoje, vão rindo da humanidade.
Zum, zum, zum,
Caçam-se leões
E pesca-se atum.
Mas apanhar moscas,
quem é que consegue?
Já falhou mais um!
Zum, zum, zum,
zum, zum, zum.
Depois, estivemos a gravar a leitura da história. Verificámos que ainda precisámos de melhorar a nossa leitura.
Ler bem ajuda a compreender o que se lê!