sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A água não se perde!

Está tudo branquinho! É a geada de manhã cedinho!


Chove e nós abrigadinhos!


Está nevoeiro e quase não te vejo!


Esta manhã há orvalho e nós vamos para o trabalho!


Caiu granizo! Andar lá fora? Que gente sem juízo!

Tantas nuvens!

Na neve, é só diversão!

Na ria de Aveiro, andei de moliceiro.

Que linda lagoa!
E o rio Douro? Não é giro?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A Água


A água é um bem muito importante para todos.
Por isso, devemos cuidar dela.
Hoje estivemos a pensar em várias questões: onde se encontra? Como aparece na Natureza? Para que serve? Quais as suas características? Como preservá-la? O que a polui?
Para responder a estas perguntas, a professora fez um esquema no quadro, onde fomos registando as nossas ideias (o que sabíamos).
No fim, é que construímos o texto sobre a importância da água e que certamente já leram.






quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

As Senhoras das Capinhas Pretas

Hoje, a nossa aula de Língua Portuguesa foi muito fixe!

Lemos a história, "As Senhoras das Capinhas Pretas" de Luísa Ducla Soares, que estava em PowerPoint com as respectivas imagens.

Só que não lemos a história toda! Só lemos a primeira parte.


Primeira parte:


Quem cria ovelhas faz queijos.

Quem engorda porcos faz chouriços.

Quem semeia trigo faz pão.

Chico Melaço vivia no monte, regalado. Encostava-se a uma árvore e via as abelhas a trabalhar. Eram o se rebanho.

Não precisava de cão ou cajado para correr atrás delas em busca de pastagem.

Ficava a ouvir o zumbido das suas bichinhas, cantarolando:

Zum, zum, zum,

abelhas no ar …

Quem é que adivinha

onde vão pousar?

Zum, zum, zum,

abelhas ao vento,

que me vão trazer

um doce sustento.

Zum, zum, zum,

que bom mel doirado!

De tanto o comer,

já estou lambuzado.

Chico Melaço fez-se ao caminho, rumo à feira, com o pote a transbordar de mel para vender, pensando no rico dinheiro que iria meter ao bolso.

Quem lhe daria mais por ele?




A certa altura, um enxame de moscas, atraído pelo delicioso cheiro, começou a esvoaçar à sua volta.

- Vêm comprar a minha mercadoria? Quem quiser que se aproxime.

Como resposta, as moscas pousaram todas no pote.

- Pagam bem?

Como resposta, as moscas baixaram a cabeça para petiscar o pitéu.

Eram tantas e tantas que formavam uma nuvem negra.

Como a música lhe corria no sangue, logo inventou uma nova modinha:

Zum, zum, zum,

vou ficar rico

e comprar

logo um burrico.

Zum, zum, zum,

nessa montada,

arranjo logo

uma namorada.

Zum, zum, zum,

no Castelo do Queijo,

lá a morar

é que eu já me vejo.

Quando o pote ficou vazio, esperou Chico Melaço pelo pagamento, mas, para sua surpresa, as finórias das moscas não lhe entregaram moedas ou notas.

- Vão a casa buscar o dinheiro! – ordenou o jovem.

Obedientes, elas largaram dali, direitinhas à quinta mais próxima.

Esperou o nosso Chico, à sombra de uma oliveira, mas das moscas nem sinal.

Foi o Sol deslizando pelo céu até ficar a pique, ao meio-dia. Depois, desceu, desceu, desceu, escondendo-se, finalmente, para além da serra, para dar lugar à Lua.

Já era noite. Das marotas, nem recado…

No dia seguinte, o nosso Chico foi até à vila, pedir conselho. Havia de se vingar daquele bando de caloteiras!

- Ora, vai a tribunal! – galhofou o chefe da polícia, ao receber a queixa. – Só a justiça te pode valer.

Dirigiu-se o Chico Melaço ao tribunal e expôs o seu caso.

- Sr. Juiz, umas senhoras com capinhas pretas atiraram-se ao meu pote de mel e paparam-no todo sem pagar.

- Sabes o nome delas? - perguntou o juiz.

- Não, senhor.

- E a morada?

- São umas galdérias, não têm pouso certo…

- Mas se as vires és capaz de as reconhecer?

- Ah, com certeza. São pequenas, morenas, usam sempre capinha preta. É impossível confundi-las.

O juiz, mais satisfeito, sugeriu:

- Quando encontrares alguma, agarra-a e trá-la cá para eu a prender.

Chico Melaço ficou atrapalhado.

- Elas fogem depressa, são difíceis de apanhar.

- Fogem à lei? Então dá uma paulada na primeira que encontrares.

- O rapaz fixou o juiz e mais atrapalhado ficou.

- Com sua ordem, posso dar uma paulada?

- Com certeza – respondeu o juiz.


A professora não nos mostrou o resto da história. Ela pediu-nos para imaginarmos como continuava a história.

Vários alunos imaginaram, oralmente, o resto da história.

Vejam o que eles imaginaram e que, mais tarde, escreveram!







A seguir, lemos o resto da história. Vejam o verdadeiro final da história!


Num ápice, o rapaz pegou num pau e zás!

Pregou uma paulada na careca do juiz, onde uma mosca estava pousada.

Um galo enorme começou a crescer no sítio onde estivera a senhora da capinha preta, que depressa se esgueirou para junto das suas companheiras.

Todas juntas, até hoje, vão rindo da humanidade.

Zum, zum, zum,

Caçam-se leões

E pesca-se atum.

Mas apanhar moscas,

quem é que consegue?

Já falhou mais um!

Zum, zum, zum,

zum, zum, zum.


Depois, estivemos a gravar a leitura da história. Verificámos que ainda precisámos de melhorar a nossa leitura.

Ler bem ajuda a compreender o que se lê!